quarta-feira, 31 de outubro de 2012

 

 

Lisboa vai ter horta de 4,5 hectares no Vale de Chelas. Será a maior horta urbana de Portugal.

A cidade de Lisboa terá, a partir do Verão, a maior horta urbana de Portugal: 4,5 hectares de horta no Vale de Chelas, em Marvila, que será repartida em 300 talhões para cultivo, cada um com 160 metros quadrados.
Esta horta urbana gigantesca será englobada no Parque Hortícola do Vale de Chelas, uma estrutura multifacetada constituída por outras zonas verdes, um equipamento infanto-juvenil e um quiosque com esplanada. No total, este parque terá 16 hectares – ou seja, o tamanho de 16 campos de futebol.
Segundo explicou ao Expresso o vereador do Ambiente e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, os cerca de 120 hortelãos já instalados no terreno terão direito preferencial a um talhão. Os restantes serão atribuídos através de um concurso, como é habitual um pouco por todo o País. O valor anual é de €75.
Em causa está também a total remodelação do espaço. Se hoje o Vale de Chelas é um emaranhado de cercas em ziguezague, muitas delas construídas com canas, ripas de estores ou paletes de madeira.
Assim, estão já a ser realizadas obras: modelação do terreno, construção de caminhos principais e colocação de plantas e arbustos de bordadura. Quanto estiver construído, o parque terá talhões separados por uma vedação de rede. Cada quatro hortelãos vão partilhar um abrigo de madeira, para guardarem as ferramentas. Haverá também pontos de água.
E se no Porto existe já uma lista de espera por um talhão, em Lisboa o cenário não será muito diferente. Segundo Sá Fernandes, a adesão às hortas da Quinta da Granja, em Outubro passado, superaram todas as expectativas, com cerca de 20 candidatos para uma das vagas a concurso.
E no Vale de Chelas, como será?

Fonte: www.greensavers.pt
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

 
 
DIVERSIDADE: AS CORES DA NOSSA COZINHA
 
 
As vezes fico espantado a olhar para o nosso frigorifico, numa contemplação momentânea, a idealizar as comezainas que dali podem adevir. Quanto mais colorido melhor! As acelgas chegaram frescas e suplicam pelos bio grãos em sopa tradicional com louro e alho picado. 
Os cheiros das ervas fazem-nos viajar até ao alentejo. Quase que consigo ouvir os barrancos correr, e sentir o cheiro a poejos e a hortelã-da-ribeira. Agora, temos que nos contentar com a hortelã-comum e os abençoados coentros da horta dos Namorados.
 
Comer consoante a época é um dos nossos lemas e faz-se o que se pode.
 
Os marmelos dão-nos doce pelas mãos das avós!
 

 
Acredito numa "memória alimentar", as coisas que fizeram parte da nossa dieta durante MUITO tempo e que marcaram a nossa evolução. Sinto uma espécie de déjavu quando me ponho a comer sementes, raizes, algas, grãos, feijões, leguminosas frescas e amendoins, frutos secos (figos, amêndoas, nozes, damascos) etc etc.
 
A diversidade destas coisas na nossa alimentação não só diz muito sobre nós como também nos proporciona uma saúde de ferro!! Bom investimento e provinientes de agricultura Bio, duram muito tempo se forem bem conservados. 
 
 
 
O Outono é bonito e saboroso. Castanhas, nozes, romãs, marmelos, abóboras variadas, azeitonas, avelãs... 
 
Dois monumentos na cozinha; Louro e Oregãos
Da janela cozinha assistimos á chegada de um novo ciclo da Natureza. Tentamos acompanhar essa transição, a todos os níves. :)
 

  
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dinamarca terá 100% de energia renovável até 2050



Até 2050, 100% da energia produzida na Dinamarca deverá ser renovável. A meta, anunciada pelo governo do país, é não depender mais dos altos preços de combustíveis fósseis. Os investimentos, ao longo dos próximos anos, serão voltados para parques eólicos, redes inteligentes, biogás e outras tecnologias.
Em um prazo mais curto, a meta também é ambiciosa: 35% da produção já será limpa até 2020, quando as emissões de gases de efeito estufa terão caído 34% em relação a 1990.
O exemplo de que é possível já vem de “casa”: a ilha dinamarquesa Samso, que abriga cerca de 4 mil pessoas, produz 100% da energia que consome com fontes renováveis. O que sobra é repassado à rede pública, vendido no mercado de carbono e exportado para a parte continental por meio de cabos submarinos – que antes levavam petróleo e gás para abastecer os habitantes do local.
A ilha tornou-se referência para estudiosos do assunto e exemplifica discussões sobre a viabilidade do uso de energias limpas no abastecimento de outros lugares do mundo.
Fonte: EXAME

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CORDÃO VERDE - O CONCEITO
 
Projecto Cordão Verde foi a designação utilizada pelo WWF para a sua estratégia de conservação de Ecossistemas Prioritários no Mediterrâneo, de acordo com os princípios do Planeamento Eco-regional. Países como a Itália, Croácia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Portugal fazem parte das regiões ecológicas do mediterrâneo identificadas pelo WWF-Programa Mediterrâneo como áreas de identificação prioritária.
De referir que o “Cordão Verde”
foi o primeiro projecto de referência na área da conservação de ecossistemas prioritários lançado pelo WWF em Portugal.
O WWF- MedPO identificou o Sul de Portugal como uma região de elevado valor para a conservação da natureza, tendo lançado a iniciativa “Um Cordão Verde para o Sul de Portugal” em 2001. O Cordão Verde português inclui o Vale do Guadiana, Serras do Caldeirão, Monchique e litoral Alentejano (que estabelecem uma continuidade ecológica entre a costa atlântica e o vale do rio Guadiana) e estende-se ao longo de aproximadamente 4750 km2. Nestes locais situa-se a mais extensa e significativa mancha florestal de vegetação mediterrânica de baixa montanha do país. No território Cordão Verde foram lançados os principais projectos de demonstração do WWF em Portugal.
O território Cordão Verde é assumido como uma unidade de paisagem, onde se pretende inverter as tendências de degradação ambiental e contribuir para a melhoria das condições de vida das populações.
O projecto Cordão Verde pretende criar as condições necessárias para restabelecer a continuidade ecológica, harmonizando os processos ecológicos e sócio-económicos a longo prazo. Numa primeira, fase foram identificados e caracterizados os núcleos de maior biodiversidade e valor ecológico, bem como os corredores que permitem a sua interligação. Foram também abordadas as formas de assegurar a sua conservação, tendo em conta a realidade sócio-económica destes locais. Numa segunda fase, estabeleceram-se parcerias com a sociedade civil e instituições públicas no sentido de estabelecer um quadro de acção alicerçado no êxito de um conjunto de acções de gestão que pudessem inverter a tendência que ameaça a preservação dos recursos naturais, valorizando-se os benefícios que estes podem ter na economia local.  (Fonte: Naturlik)
 

CORDÃO VERDE - O FILME
Rossana Torres e Hiroatsu Suzuki
 

O Sul da Península Ibérica é uma das região onde se encontram os pontos de maior biodiversidade do Mediterrâneo. Assim sendo, um conjunto de associações locais, apoiadas a nível internacional, uniu-se no esforço para a sua conservação e para a melhoria da qualidade de vida.

 

Assim nasceu o Cordão Verde, que pretende que a biodiversidade e a paisagem nesta vasta zona sejam preservadas e recuperadas como fonte de benefícios para as suas populações.

É na participação activa das comunidades locais que a sustentabilidade pode ser possível. Para isso, é essencial a tomada de consciência das belezas naturais de cada uma das áreas abrangidas e do esforço produtivo que nelas se pode desenvolver.


Este filme é um poema em imagens e sons em torno do Homem e da Natureza, na serra do Caldeirão e Vale do Guadiana.

"Cantam as Filhas da Rosa"


"Cantam as Filhas da Rosa" o novo projecto de Tiago Pereira o mentor e um dos muitos colaboradores da iniciativa "A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria", o nome diz tudo.
São projectos para seguir porque também nós devemos gostar de nós próprios e das nossas tradições.

http://amusicaportuguesaagostardelapropria.org/

sábado, 6 de outubro de 2012

"Ainda há Pastores?"




Quando a essência das coisas nos tocam cá dentro, e sentimos o que perdemos com todo este ruído á nossa volta. Deslumbrante e imperdível grande documentário.

Sinopse:
Há lugares como Casais de Folgosinho que quase não existem. Não há luz eléctrica, água canalizada, nem estradas. Perde-se no silêncio de um vale entre as montanhas da Serra da Estrela. Em tempos foi um autêntico santuário de pastores… Hoje, os mais velhos vão morrendo e os novos fogem da dura sina de ser pastor. Hermínio, 27 anos, contraria o fim. Dizem que é o pastor mais novo, mas também o mais doido. Sozinho, rádio na mão, rasga montanhas ao som das cassetes do popular cantor Quim Barreiros, que um dia sonha conhecer. Os sons das cassetes e do rádio puxam-no para longe de uma vida de solidão. São a união entre dois mundos diferentes. Até quando o jovem Hermínio será pastor? Mas… ainda há pastores?
*

Ficha Técnica:
Realização: Jorge Pelicano
Argumento: João Morais, Jorge Pelicano e Cátia Vicente
Produtor: Jorge Pelicano
Ano: 2006
Género: Documentário
Duração: 72 minutos
Elenco: Hermínio Carvalhinho, Fernando Alves (Narrador), Quim Barreiros (Quim Barreiros) e João Grazina (João Grazinha)

 

 

Podemos ter esperança no mundo?




Como o meu primeiro post neste blog de genuína esperança num futuro melhor, deixo alguns links de sites e blog de comunidades e pessoas que em Portugal têm vontade de mudar, mudar a sua vida, o seu futuro, e assim talvez um pouco do mundo.

É tempo de olhar á volta e ver tudo o que não precisamos para viver felizes, e que por vezes nos quebra a ligação com aqueles que amamos, e VER tudo o que de maravilhoso a natureza nos dá, aquilo que pode fazer pelos nossos filhos. Dá-nos abrigo, alimentos, poesia, música, medicamentos, e uma saúde que se vê na nossa pele.
Por isso vamos começar a aprender e a fazer o nosso futuro hoje mesmo J



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Espero que a produção de cereais aumente em Portugal. Não acho que seja lógico, importar 80% deste alimento tão precioso para a base da nossa subsistência alimentar. Portugal tem excelentes condições para produzir em abundância, pelo menos para assegurar o consumo interno.
 
 Boa gente, boa terra! Nunca nos cansamos de ir desbravar estradas para estas bandas. Cada incursão pelas serras é uma descoberta, e supreendentemente, a parte que mais custa é ter que embora... Há tanto para aprender nestas bandas! Se pudessemos, viveriamos uns anos nesta zona! Notícia do DA.



Foi uma supresa para mim. Afinal, sempre existiu uma "terra dos sapateiros" e mais perto do que eu algum dia poderia imaginar! Obrigado, Diário do Alentejo!

2017 Compromissos

O ano de 2017 começou auspicioso. Pode parecer que não pois só agora tive um pouco de tempo para recomeçar de novo a publicar as investida...