CONSUMIR ALIMENTOS NA ÉPOCA NORMAL PRODUÇÃO
Por Sérgio Cunha Vellho - Nutricionista Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Fonte: Jornal OJE - 08/03/12
Fruto das tecnologias de conservação dos alimentos e do encurtamento das distâncias de produção ao consumo devido aos voos comerciais, habituámo-nos a encontrar, nos escaparates dos supermercados, praticamente todos os alimentos durante o ano inteiro.
Apesar de trazerem consigo a identificação de origem, raramente a verificamos. A maior parte percorre muitos milhares de quilómetros desde o "prado à mesa". Os custos destas mordomias são consideráveis, tanto para as nossas carteiras como para o meio ambiente. Além disso, são, por regra hortofrutícolas mais pobres em alguns nutrientes porque, durante o armazenamento e o transporte, verificam-se perdas em algumas vitaminas e sais minerais.
A importação sistemática de bens alimentares e o desincentivo à produção própria, colocou Portugal numa dependência alimentar constrangedora e colaborou para o abandono das terras com a consequente demanda das populações para os meios urbanos.
Há cerca de 30 anos que venho a recomendar ser urgente que se criem condições sociais, culturais e económicas nas zonas rurais para que os jovens se sintam bem aí e que muitos optem por ser agricultores.
O consumo de alimentos na sua época própria de produção, sobretudo quando se trata de produtos hortícolas e frutos, torna a alimentação mais económica e saudável e contribui para a sustentabilidade do nosso planeta.
Para além disso, é hoje possível fazer "mini cultivos" em casa, mesmo quando as pessoas moram na cidade. Salsa e rúcula em vasos são exemplo de algo que embeleza e disponibiliza estes alimentos a custos muito reduzidos. São excelentes fornecedores de pro-vitamina A, cuja carência é muito elevada na nossa população.
Quando voltar a necessitar de comprar estes alimentos, não se fique apenas pelo "que caro...". Verifique se existem alimentos alternativos sazonais e, se existirem compre esses. Seja criativo, elaborando ementas variadas saudáveis e apelativos ao olfato e à visão.
Movimento Hiper Saudável
Apesar de trazerem consigo a identificação de origem, raramente a verificamos. A maior parte percorre muitos milhares de quilómetros desde o "prado à mesa". Os custos destas mordomias são consideráveis, tanto para as nossas carteiras como para o meio ambiente. Além disso, são, por regra hortofrutícolas mais pobres em alguns nutrientes porque, durante o armazenamento e o transporte, verificam-se perdas em algumas vitaminas e sais minerais.
A importação sistemática de bens alimentares e o desincentivo à produção própria, colocou Portugal numa dependência alimentar constrangedora e colaborou para o abandono das terras com a consequente demanda das populações para os meios urbanos.
Há cerca de 30 anos que venho a recomendar ser urgente que se criem condições sociais, culturais e económicas nas zonas rurais para que os jovens se sintam bem aí e que muitos optem por ser agricultores.
O consumo de alimentos na sua época própria de produção, sobretudo quando se trata de produtos hortícolas e frutos, torna a alimentação mais económica e saudável e contribui para a sustentabilidade do nosso planeta.
Para além disso, é hoje possível fazer "mini cultivos" em casa, mesmo quando as pessoas moram na cidade. Salsa e rúcula em vasos são exemplo de algo que embeleza e disponibiliza estes alimentos a custos muito reduzidos. São excelentes fornecedores de pro-vitamina A, cuja carência é muito elevada na nossa população.
Quando voltar a necessitar de comprar estes alimentos, não se fique apenas pelo "que caro...". Verifique se existem alimentos alternativos sazonais e, se existirem compre esses. Seja criativo, elaborando ementas variadas saudáveis e apelativos ao olfato e à visão.
Movimento Hiper Saudável
